Conheça os 4 melhores lugares do mundo para apreciar a arte

Se você ama a arte, certamente sabe que algumas cidades são um verdadeiro convite à contemplação, não é? Seja pela arquitetura exuberante, pela quantidade de galerias ou mesmo pela variedade de seus museus, esses lugares merecem reconhecimento por oferecem aos públicos leigo e intelectual a possibilidade de entrar em contato com algumas das mais ricas manifestações culturais da história da humanidade. Nós preparamos para vocês um roteiro listando 4 dessas cidades incríveis, quem sabe você conhece uma delas nas próximas férias? Roma, Itália A capital da Itália foi a sede política de um dos maiores impérios que já existiram, o maior da antiguidade clássica e um dos mais famosos até os dias de hoje. Esculpida para ser grandiosa, a cidade carrega em sua própria arquitetura o testemunho dessa grandeza, o que faz dela um prato cheio não apenas para os amantes da arte, mas para historiadores e estudiosos do mundo todo. Cada canto da Cidade Eterna carrega uma surpresa, andar por cada rua é como conhecer um pouco da própria história – já que Roma tem mais de mil anos, ao longo desse tempo ela foi sendo modificada e reconstruída para comportar as edificações de cada período. Construções como o Coliseu, o Panteão e o Fórum Romano, que remontam ao período clássico, dividem espaço com a Basílica de São Pedro e a Fontana di Trevi, obras mais recentes, criando um contraste arquitetônico que só evidencia a riqueza da cidade que jamais envelheceu com os anos. É como se Roma fosse um verdadeiro museu a céu aberto, trazendo em todos os seus detalhes o testemunho da cultura europeia através do tempo. Inesquecível. Florença, Itália A riquíssima Itália também ficou com a segunda colocação na nossa lista graças à cidade de Florença. Considerada o berço do renascimento europeu, Florença vai muito além dos estereótipos de época e se destaca por ser capaz de unir com muita naturalidade do antigo ao moderno, do clássico ao novo, de Michelangelo a Gucci. Lá se encontram algumas das obras mais conhecidas da Renascença, entre elas, a famosa escultura Davi, de Michelangelo, impressionante em seus 5 metros de altura. Também estão na cidade várias obras de renascentistas célebres como Rafael Sanzio, Sandro Botticcelli, Donatello e Leonardo da Vinci. A Galleria degli Ufizi, na qual se encontram boa parte da obra desses artistas, pede uma parada obrigatória. Aproveite para passar bons minutos contemplando o original de O Nascimento de Vênus, de Botticcelli, em toda sua beleza e riqueza de detalhes. Paris, França Não é preciso ser um apreciador de arte para reconhecer a importância que Paris, capital da França, tem para o mundo artístico. A cidade que “é uma festa”, segundo o escritor estadunidense Ernest Hemingway, tem atraído intelectuais, diletantes, boêmios e artistas do mundo todo graças à sua cultura sempre efervescente. Aqueles que estão um pouco mais familiarizados com o universo das artes plásticas, porém, entendem melhor o papel da cidade na preservação, disseminação e na produção de arte ao longo dos séculos. Além de ser arquitetonicamente deslumbrante, Paris conta ainda com 150 museus que cumprem bem a tarefa de levar ao público conhecimento e acervo de qualidade sobre praticamente todos os estilos de arte possíveis. Há tantas opções para o visitante que fica difícil escolher por onde começar. O Museu do Louvre, um verdadeiro patrimônio francês, é o favorito dos turistas do mundo todo por guardar em seu acervo clássicos atemporais como a Monalisa, de Leonardo da Vinci. No entanto, apreciadores menos mainstream, se preferirem, podem optar pelo Museu D’Orsay, pelo Museu de Rodin, pelo Museu de Picasso, pelo Centro Pompidou, pelo L’Orangerie, e por aí a lista segue em altíssimo nível. E enquanto passeia de um museu a outro, o visitante ainda pode parar nos inúmeros cafés da Cidade Luz e apreciar o verdadeiro espírito parisiense. Convidativo ou não? Quioto, Japão A arte japonesa, profundamente influenciada pelo zen budismo, espalha-se por toda Kyoto, capital do Japão, de forma sempre surpreendente. A cidade abriga mais de 1 mil templos, mas não são apenas essas construções que fazem do lugar um paraíso para os amantes da arte. Os jardins zen, os arranjos florais, a caligrafia artística, a arquitetura futurista ao lado de construções milenares, tudo contribui para tornar os passeios pela cidade verdadeiros mergulho na cultura e na filosofia oriental. Quioto possui, é claro, museus tradicionais. Eles são muitos e oferecem para o espectador ocidental um panorama inédito sobre a riqueza da arte japonesa, com seus motivos bastante particulares que refletem as características culturais do país. O Museu Nacional de Arte Moderna deKyoto está entre eles, apresentando um acervo de mais de 11 mil obras nacionais e internacionais dos principais modernistas do mundo. Mas mesmo que você não conheça o museu, um simples passeio pela cidade já conseguirá brindá-lo com a sensação de encantamento por descobrir uma cidade que transpira arte em todos os seus aspectos, sejam religiosos, tecnológicos ou puramente estéticos. Faça as malas Um passeio turístico por um país diferente é uma oportunidade não apenas de entrar em contato com a cultura local, mas de acessar o que aquele povo oferece à cultura geral compartilhada da humanidade. Por isso, conhecer a arte dos lugares por onde você passa é uma experiência que o colocará ainda mais em contato com a riqueza do ser humano. Para um amante da arte, em especial, as que citamos, especialmente, dão a oportunidade única de entrar em contato com alguns dos maiores acervos artísticos da história, o que por si só já é um convite irrecusável para uma visita. Com lugares tão ricos em mente, por que não planejar a sua próxima viagem para conhecer um deles? Qualquer que seja o seu destino escolhido, temos certeza que será um encontro atemporal com o melhor da arte. Quer ter acesso a outros conteúdos exclusivos sobre arte, artesanato de luxo e decoração? Dê um passeio pelo nosso blog e confira tudo que já publicamos sobre esse universo riquíssimo!
O que a decoração boho chic pode fazer pelo seu lar

Se você já entrou em um ambiente que valorizava bastante a distribuição das cores – seja nas paredes ou nos móveis; que exibia itens de mobília antigos organizados com muito charme; que continha peças de artesanato de diferentes partes do mundo; e, além de tudo, trazia diversas plantas para o interior, dando um ar totalmente despojado ao lugar, você com certeza esteve em um ambiente boho chic. Já ouviu esse termo? “Boho” é uma abreviação de “bohemian”, palavra inglesa que significa boêmio e designa uma tendência da moda e também da decoração cuja marca registrada é a fusão despretensiosa de diversos estilos, entre eles o cigano, o hippie, o country, o rústico, o vintage e o romântico, tudo de forma bem livre e despojada. O “chic” denota a intencionalidade e a contemporaneidade dessa decoração. Os adeptos do boho são principalmente pessoas atraídas um estilo de vida parecido com a própria decoração – vibrante, de certo modo artística, remetendo a viagens, ao romantismo, à nostalgia e ao resgate de elementos culturais de diversas partes do mundo. São ainda aqueles que preferem decorações mais livres, que podem ser modificadas, remodeladas e reinventadas a cada novo item, sem por isso perder sua identidade original. Se você se encaixa nesse perfil e quer entender como o boho poderia incrementar a decoração do seu lar, preste atenção a essas dicas que nós compilamos para te ajudar. E, mesmo que essa não seja muito a sua praia, fique de olho porque nós ainda compartilharemos sobre muitos outros estilos por aqui: Equilíbrio Antes de tudo, acreditamos que é preciso prezar pelo bom senso. Utilizar elementos que deixem a decoração de sua casa mais viva, com uma personalidade rica e vibrante, também requer saber fazer o uso harmônico desses elementos para que eles não sobrecarreguem os ambientes. É sempre bom deixar uma parede branca, por exemplo, em contraposição as paredes coloridas e as estampas – afinal, você quer se sua casa também respire. Da mesma forma, para não transformar seu lar em um museu de itens aleatórios, vale escolher quais elementos combinarão com determinado ambiente e priorizar uns em detrimento de outros. Lembre-se: o equilíbrio entre os elementos é fundamental! Não peque pelo excesso. Estampas coloridas O boho chic usa e abusa das cores, sem medo de errar. Valoriza-se o uso de estampas coloridas nas almofadas, nos tapetes, nas mantas que cobrem os móveis, nos próprios móveis e também nas paredes, que assumem tons vivos e vibrantes. O objetivo é trazer calor e alegria para os ambientes, utilizando elementos distintos que, no todo, geram a sensação de completude. Aposte nos móveis antigos O boho chic também ama o antigo. Ele resgata a moda dos anos 60 e 70, recorre ao vintage, ao estilo romântico, tudo para criar ambientes com um toque nostálgico, sofisticado e, ao mesmo tempo, cheios de charme. Se você tem móveis antigos na sua casa, saber reutilizá-los é um grande trunfo. A aplicação de pátina sobre uma cômoda, um criado mudo, ou mesmo um armário, darão um toque especial, moderno e despojado ao móvel, fazendo com que ele tenha ainda mais personalidade e se harmonize perfeitamente com os outros elementos da decoração. Muito artesanato Os artesanatos reinam na decoração boho. Sejam espalhados estrategicamente sobre os principais móveis, pregados na parede ou exibidos em mesinhas de centro, essas peças fazem toda diferença para dar o ar artístico que é uma das marcas dessa decoração. Aqui, valem peças de todos os estilos, já que valoriza-se a liberdade de quem cria o ambiente. Lembranças de viagem Se você é um aventureiro nato e adora conhecer novos lugares, que tal trazer uma lembrancinha de algum deles da próxima vez e utilizá-la na decoração? O boho comporta peças cidades, estados e países distintos porque elas expressam a riqueza das experiências vividas pelo criador do ambiente. Misturar o velho e o novo Apesar de fazer muitas referências ao passado, ao vintage e ao romântico, o boho também dialoga de modo próximo com a contemporaneidade, prezando pela mistura dos dois elementos na intenção de criar mais coesão entre os ambientes. Então, combinar um móvel mais antigo com outro mais moderno não só quebra a expectativa, mas dá versatilidade ao lugar, expandindo suas possibilidades. Essas são só algumas dicas básicas para você começar a montar sua casa de acordo de um jeito mais boêmio, mas há ainda inúmeras possibilidades de combinações que você pode fazer para deixar seu lar com a sua cara. Continue nos acompanhando, em breve traremos mais dicas de decoração imperdíveis para vocês!
Guia definitivo para ver uma obra de arte abstrata

“Arte abstrata é abstrata. Ela te confronta. Um crítico tempos atrás escreveu que minhas pinturas não tinham um começo ou um fim. Ele não disse isso como um elogio, mas foi.” – Jackson Pollock A frase acima, dita por um dos maiores pintores abstratos norte-americanos, dá uma significativa pista sobre o caminho que é preciso seguir para compreender uma obra de arte abstrata. A primeira dica, talvez, seja a de que é necessário deixar para trás o hábito da excessiva racionalização. A abstração, como o próprio nome sugere, convida o espectador para uma experiência que vai além da lógica pura e simples. Está muito mais no âmbito da experiência e da sensação, do que do decodificável. Abstracio, no latim, consiste no ato intelectual intencional de isolar um elemento ou um conceito, separando-o dos objetos. Em arte, se trata de uma vanguarda contemporânea que rompe com a representação literal do mundo dos fenômenos. Dito isso, como é possível apreciar uma obra de arte abstrata? Como captar seu significado ou sua mensagem essencial? Abaixo nós daremos algumas dicas para que você possa se aproximar um pouco mais da apreciação desse gênero tão criativo e fazer bonito da próxima vez que estiver em uma exposição. Não tente entender Pista número um: não tente encontrar um sentido na pintura que estiver a sua frente. O sentido não está ali. Talvez nem mesmo haja um. A abstração te convida a uma experiência que vai além da intelectualização. O que você deve fazer é percorrer a obra diante de si com os olhos e a mente abertos. Veja, sem julgamentos. O que as cores te transmitem? Quais sensações as formas te trazem? Você sente algum movimento através da pintura? As obras abstratas dão ao público a oportunidade de criar seus próprios sentidos ou interpretações a partir daquilo que eles extraem do contato com a tela. Não é um trabalho pronto, no qual a leitura pode ser feita de modo mais objetivo ou é orientada pelo artista. Pelo contrário, aqui, cabe ao espectador a sensibilidade de perceber o que a pintura significou para si – ou até mesmo a imaginação de criar um significado próprio. Tudo é espontâneo e livre, nada é pré-determinado. Só é preciso se deixar levar longamente, sem pressa, pela experiência. Por isso, a observação direta, numa exposição, traz mais impacto do que a observação pelo computador. Frente a frente com o quadro, você terá muito mais possibilidade de se colocar no lugar do artista quando ele compôs o trabalho e terá mais facilidade para sentir o que as formas e cores em evidência te dizem. É um processo todo subjetivo, pessoal. Você decide. Leia as informações Se tudo parecer ainda difícil para você, outro ponto importante é ler as informações sobre a obra, que geralmente ficam fixadas na parede, ao lado das peças. As informações sobre os artistas funcionam como pistas no mapa da sua experiência. Elas podem apontar uma tendência, um contexto histórico, um momento que teve forte influência sobre o criador da pintura e assim ampliar sua perspectiva a respeito de toda a criação. Você pode unir essas informações as suas próprias impressões e sentir o que uma pintura significa para você. Explorando as formas O pintor russo Wassily Kandinsky afirmava que seus trabalhos eram uma forma de tentar expressar sua visão peculiar do mundo. Kandinsky possuía uma condição neurológica conhecida como sinestesia, na qual a estimulação de um dos cinco sentidos levava a uma sensação em outro. Assim, por exemplo, o artista podia “ver” o som ou sentir o “cheiro” das cores, o que influenciou profundamente sua criação. O que ele fazia através da arte era traduzir a riqueza de sua experiência nas pinceladas. Os traços e as tintas em movimento seriam representações abstratas dos sons e das cores percebidas pelo artista. Embora outros artistas abstratos não tivessem essa capacidade, é interessante observar suas obras de um lugar “sinestésico”, por assim dizer, tentando imaginar também quais sons ou movimentos estão contidos nas cores expressas pelo pintor. Não diga que é infantil Quem nunca ouviu ou disse um “até eu poderia fazer isso?” ou “até meu filho poderia fazer isso” diante de uma arte abstrata? Sobre essa brincadeira, o sociólogo e semiólogo francês Roland Barthes tinha algo interessante a dizer: “Não é infantil na forma, pois a criança se aplica, pressiona, arredonda, coloca a língua para fora da boca como quem se esforça. A criança trabalha duro para se juntar ao código dos adultos”. A verdade é que quase todos os artistas abstratos não só possuem habilidades avançadas de desenho, como conseguiriam fazer reproduções fidedignas da realidade se assim o quisessem – e aí está a chave: eles não querem. A abstração é uma opção consciente e provocativa para puxar o espectador para fora de sua zona de conforto e obrigá-lo a acessar um outro nível de experiência subjetiva e sensorial. E, sendo sincero, você acha que conseguiria fazer algo como esse quadro? No fim das contas, toda arte é uma abstração, já que a reprodução objetiva da realidade é impossível. Todo trabalho é baseado na subjetividade do artista, que pode se manifestar de forma mais ou menos abstrata, de acordo com suas percepções e escolhas. O fato é que a arte abstrata, como a arte em geral, está muito mais preocupa em explorar as possibilidades da subjetividade humana do que em fotografar a realidade – algo impossível. Nesse sentido, o movimento de compreensão não é o mais importante. É preciso se deixar ir, se deixar levar, livremente, para que o verdadeiro insight aconteça – ou não aconteça também, sem problemas. Lembre-se: não há regras. “Todos querem entender arte. Por que não tentar entender o som de um pássaro? Pessoas que tentam explicar pinturas estão geralmente latindo para a árvore errada.” – Pablo Picasso
A representação feminina na arte

O mundo da arte está cheio de representações femininas. Da Vênus de Botticelli à Mulher Chorando, de Picasso, passando, é claro, pela Gioconda, de Da Vinci, percebe-se que não faltaram artistas para exaltar a figura da mulher. No entanto, essa representação tem muito pouco a dizer sobre as mulheres em si. Ela fala, muito mais, do olhar masculino sobre o mundo feminino a cada época. Lidas a partir de seu contexto histórico, as obras de arte se tornam um verdadeiro registro documental a partir do qual apreende-se que lugares os homens relegaram às mulheres nas sociedades. Afinal, apenas homens exerciam o ofício das artes. Às mulheres eram permitidos papéis meramente passivos, como as musas a quem cabia injetar a inspiração no artista ou as modelos que eles utilizavam para pintar seus quadros. Do sagrado ao profano As primeiras representações pictóricas da figura feminina, porém, não tiveram fins estéticos. Elas possuíam, na verdade, a função simbolizar o sagrado, o místico, estabelecendo uma conexão entre o mundo dos homens e as forças divinas ou da natureza. É assim que percebemos na Vênus de Willendorf, por exemplo. Escultura datada da pré-história, ela é uma representação da fertilidade associada à forma feminina e expressa como a abundância do corpo. Por isso vemos essa Vênus com seios enormes, fartos, as ancas largas e as pernas grossas. A escultura pode ser interpretada como um totem através do qual o homem pré-histórico convocava as forças da natureza a seu favor, pedindo por fartura, proteção, alimento e nutrição. A força e a robustez dessa Vênus não possuem, portanto, a conotação erótica que o corpo feminino viria a ganhar posteriormente nas artes, mas sim, um caráter religioso, uma simbologia ligada à devoção. Como as sociedades são organismos móveis cujos valores, crenças e percepções de mundo se alteram ao longo do tempo, a própria arte e os papeis atribuídos a ela também sofrem alterações, ganhando novas significações e funções nesse processo. O mesmo ocorre com os sujeitos, homens e mulheres atores dessas mudanças. Eles modificam-se em suas interações, assumindo novos e distintos papeis ou lugares de acordo com as visões de mundo que norteiam seu tempo. Durante a ascensão do Cristianismo na Europa, por exemplo, ainda no período caracterizado como Idade Antiga, as únicas mulheres que se viam nos quadros eram variações da Virgem Maria e de Eva, a primeira mulher bíblica. Nesse período, a arte ainda estava profundamente ligada à motivação religiosa, mas a figura feminina passara a representar um outro aspecto: simbolizar a beatitude (figura da Virgem) ou os pecados e a falibilidade do ser humano (representados pela condição de Eva). Ambas aparecem com formas quase masculinas, com poucos contornos que denotem sua feminilidade. Só a partir da Idade Média e, mais precisamente, no final desse período e durante a Renascença, a representação feminina na arte vai paulatinamente perdendo seu caráter místico para adquirir aspectos mais terrenos, mundanos. Essa época marca também a dissociação do homem com os valores religiosos em busca de uma racionalidade na qual a figura do próprio homem em sua totalidade é apreciada. O Renascimento é o apogeu desse movimento, propondo um resgate à arte clássica grega, na qual há uma natural exaltação das formas, do corpo e do belo. Dessa mudança de paradigma surgem as mulheres pintadas por Botticelli e outros renascentistas: nuas ou com formas fartas, coradas, evocando as qualidades da vida, da natureza e da humanidade. A dissociação do sagrado não libertou a mulher, porém, do olhar ainda patriarcal dos artistas, que passaram a retratá-las de modo idealizado ou erotizado. A mulher adereço, para ser contemplada e despida através da arte, era uma representação que servia ainda apenas à libido masculina. São pouquíssimas as artistas femininas que apareceram nesse período. Entre elas, as italianas Artemisia Angileschi e Sofonisba Anguissola conseguiram ter relativo destaque – nunca igual ao de seus colegas homens, no entanto. É apenas na modernidade, a partir do século XIX, especialmente, que as mulheres ganharão aos poucos representatividade mais real, participativa, deixando o lugar de musas para ocupar os lugares ativos de criadoras e artistas. Após a Revolução Industrial, com o Iluminismo e as consequentes transformações acarretadas por esses dois processos históricos, a busca feminina por mais direitos no campo social começou a evidenciar-se também no mundo estético. Pintoras como Mary Cassatt, Berthe Morissot, Georgina de Albuquerque e várias outras abriram o caminho para que mais artistas lutassem por suas formas de expressão e suas aspirações. O século XX trouxe ao mundo um variado leque de artistas femininas que participaram ativamente das principais vanguardas do seu tempo, reivindicando mais espaço e reconhecimento por parte de seus pares e do público. A representação feminina tornou-se, por sua vez, mais livre, empoderada, trazendo mulheres senhoras de sua sexualidade, ou exercendo seu trabalho, ou cuidando de outros assuntos com mais independência e naturalidade. A perspectiva feminina abriu todo um leque de possibilidades e deu a liberdade para que o mundo realmente conhecesse as mulheres sob um outro olhar. Por isso, diante de um quadro em que uma mulher está presente, pergunte-se quem era realmente aquela mulher. Mais, pergunte-se quem é o autor da obra, em que tempo ele viveu e como as mulheres eram vistas naquele tempo.
Quais as 6 obras de arte mais valiosas do mundo?

“Prepare o coração e a carteira, para conhecer estas obras!” Você também aprecia o valor da arte no mundo atual? Então com certeza gostaria de saber quais são as artes mais valiosas do mundo, quem são os artistas e quais os valores, certo? É exatamente que você vai encontrar nesse artigo. Ao lado de cada obra de arte está um link para a notícia de quando o ela foi vendida, junto do valor. Salvator Mundi[1] Artista: Leonardo da Vinci Valor: 380 milhões de euros (1,4 bilhões de reais) Muito pensado ser uma cópia de um original perdido, velado com pintura excessiva, foi restaurado, redescoberto e incluído em uma grande exposição de Leonardo na National Gallery, Londres, em 2011-12. Embora vários estudiosos considerem que é uma obra original de Leonardo da Vinci, essa atribuição foi contestada por outros especialistas. É uma das menos de 20 obras conhecidas de Leonardo, e foi a única a permanecer em mãos privadas. Foi vendido em leilão por Christie’s em Nova York ao príncipe Badr bin Abdullah bin Mohammed Al Farhan em nome do Departamento de Cultura e Turismo de Abu Dhabi em 15 de novembro de 2017. O valor foi de 380 milhões de euros, estabelecendo um novo recorde para a pintura mais cara já vendida. A pintura deve ser exibida no Louvre Abu Dhabi. Interchange[2] Artista: Willem de Kooning Valor: R$ 965 milhões Interchange mede 200,7 por 175,3 centímetros e foi concluído em 1955. Foi uma das primeiras paisagens abstratas de Kooning e marcou uma mudança em seu estilo sob a influência de outros artistas Franz Kline. Em setembro de 2015, foi vendida pela Fundação David Geffen a Kenneth C. Griffin por US $ 300 milhões (R$ 965 milhões), uma nova marca para o preço mais alto de uma pintura, não superada até novembro de 2017. Foi emprestada no Art Institute of Chicago. The Card Players [5] Artista: Paul Cézanne Valor: R$ 804 milhões Pintado durante o último período de Cézanne no início da década de 1890, há cinco pinturas na série. As versões variam em tamanho, o número de jogadores e a configuração em que o jogo ocorre. Cézanne também completou inúmeros desenhos e estudos em preparação para a série The Card Players. Uma versão de The Card Players foi vendida em 2011 para a Família Real do Catar por um preço estimado em vários US $ 250 milhões (R$ 804 milhões) e possivelmente até US $ 300 milhões (R$ 965 milhões). Quand te maries-tu?[6] Artista: Paul Gauguin Valor: R$ 498 Emprestado para o Kunstmuseum em Basileia, na Suíça por quase meio século, foi vendido em particular pela família de Rudolf Staechelin a Sheikha Al-Mayassa bint Hamad Al-Thani em fevereiro de 2015. Foi vendido por cerca de £ 155 milhões (R$ 498 milhões), um dos preços mais altos já pagos por uma obra de arte a tornando uma das artes mais valiosas do mundo. A pintura foi exibida na Fundação Beyeler, Riehen, até 28 de junho de 2015. Number 17ª [7] Artista: Jackson Pollock Valor: R$ 643 milhões O Number 17A é uma pintura de Jackson Pollock, um pintor americano conhecido por suas contribuições para o movimento expressionista abstrato. Em 2015, a obra foi vendida pela Fundação David Geffen a Kenneth C. Griffin por US $ 200 milhões (R$ 643 milhões). (Violet, Green and Red) [8] Artista: Mark Rothko Valor: R$ 450 milhões Trata-se de uma pintura do artista expressionista abstrato russo-americano Mark Rothko. Foi pintado em 1951. Em comum com as outras obras de Rothko a partir deste período, o No. 6 consiste em grandes extensões de cores delineadas por tons irregulares e nebulosos. Foi comprado por € 140 milhões (R$ 450 milhões) por Dmitry Rybolovlev, em uma venda privada. Conclusão Agora que você já sabe quais as artes mais valiosas do mundo, pode aproveitar o conhecimento que recebeu e falar para aquele seu amigo que também é interessado por arte, assim como você. leia também sobre o legado histórico deixado por Leonardo Da Vinci, clicando aqui Aproveite para olhar os novos artistas da nossa loja. Tem muitos produtos super bacanas! Vale a pena dar uma olhada! Acesse nossa loja![/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/12″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1492671496964{margin-top: 90px !important;}”][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row]
Qual legado Leonardo Da Vinci deixou para o mundo contemporâneo?

[vc_row][vc_column width=”2/12″][/vc_column][vc_column width=”8/12″][vc_custom_heading text=”Qual legado Leonardo Da Vinci deixou para o mundo contemporâneo?” font_container=”tag:p|font_size:24px|text_align:left|color:%23000000|line_height:1.4″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Leonardo da Vinci foi um gênio. Apesar de ser lembrado no mundo inteiro devido à fama da sua grande obra prima, a Monalisa, o artista era um profissional de muitas facetas. Além de pintor ele também era matemático, geólogo, inventor, anatomista, químico, astrônomo, engenheiro dentre outras profissões. Da Vinci começou a trabalhar muito cedo como aprendiz de um artista local e logo aprendeu diversas técnicas de criação de produtos. Com pouco mais de 20 anos de idade pintou o quadro “A Última Ceia” e também começou a repensar a urbanização da cidade em que morava, Milão. Até hoje Leonardo Da Vinci desperta curiosidades em diversos estudiosos devido à mente efervescente que possuía. Jamais aceitava as coisas como eram e sempre queria descobrir algo a mais. Invenções de Leonardo Da Vinci Bulent Atalay, autor dos livros “A matemática” , “Mona Lisa” e “O universo de Leonardo” (em tradução livre, ainda sem edição brasileira) diz que Da Vinci talvez seja considerado o maior artista da história, apesar de ter pintado apenas 17 obras. Enquanto alguns possam pensar que isso acontece porque pintar era algo muito fácil para ele. Para Atalay, não é este motivo. Segundo o escritor, Leonardo não tinha era tempo suficiente para pintar outras obras. De fato, eram muitas aptidões. Veja a seguir algumas das muitas produções valiosas do fantástico artista italiano. Helicóptero Também conhecido como parafuso voador, o helicóptero de Leonardo talvez não conseguisse sair do chão da forma como foi elaborado, mas o protótipo deve ser levado em consideração como um antecessor do helicóptero que conhecemos hoje. Desenhos do corpo humano Leonardo Da Vinci costumava dissecar cadáveres, o que era um crime na época. O resultado deste atrevimento são os desenhos perfeitos do corpo humano, com bastante detalhes dos músculos e ossos. O homem vitruviano é um dos desenhos mais conhecidos no mundo inteiro. Ele é o que Da Vinci considera como o homem de medidas perfeitas. Rolamentos Os rolamentos servem para diminuir o atrito entre as peças. Não foram invenções de Leonardo, porém, foram aperfeiçoados por ele. Nos dias atuais, os rolamentos são essenciais em quase tudo que encontramos por aí. Paraquedas Sim, o paraquedas também foi pensado por Leonardo Da Vinci. Movido pela vontade imensa de voar, o artista sempre buscava maneiras de transformar este sonho em realidade. Além de ter criado o helicóptero, ele também tentou criar o paraquedas, objeto essencial nos dias de hoje em inúmeras situações. O dispositivo já tinha o formato piramidal que funcionou perfeitamente depois de testes futuros. Anemômetro O anemômetro mede a velocidade do vento. Não foi desenvolvido por Da Vinci, mas foi aperfeiçoado por ele. A cidade do futuro Leonardo Da Vinci também era engenheiro e projetou no papel o que seria uma cidade do futuro. Ele baseou-se na cidade de Milão, na Itália, onde vivia e que estava sendo destruída pela peste negra. Da Vinci pensou em muros, casas com ventilação, melhores condições sanitárias, facilidade na aquisição e escoamento de água. Canhão de trinta e três canos O canhão de trinta e três canos foi desenvolvido por Da Vinci para auxiliar no período das guerras em que o tempo para recarregar as armas era muito curto. O canhão teria três fileiras e 11 mosquetes sobre rodas. O aparelho permitia que o soldado atirasse com uma parte do canhão e recarregasse a outra parte. Equipamento de mergulho Além do interesse pelo ar, Leonardo também adorava coisas aquáticas e criou um equipamento de mergulho. Esta é uma das invenções mais utilizadas na atualidade dentre as muitas que ele desenvolveu. O equipamento seria feito de couro, o visor era de vidro e havia um canal para possibilitar a respiração. Diante de todas essas invenções, podemos concluir que Da Vinci não só foi um grande pintor, como um grande inventor. Graças ao seu legado, conseguimos evoluir ferramentas e desenvolver equipamentos como o Para-quedas. Se você gostou do nosso artigo e quer saber mais ou mesmo conhecer mais artistas? Cadastre-se no site e fique por dentro das principais matérias escritas pela nossa equipe![/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/12″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1492671496964{margin-top: 90px !important;}”][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row]
Por que obras contemporâneas combinam tão bem com o estilo industrial
[vc_row][vc_column width=”2/12″][/vc_column][vc_column width=”8/12″][vc_custom_heading text=”Por que obras contemporâneas combinam tão bem com o estilo industrial?” font_container=”tag:p|font_size:24px|text_align:left|color:%23000000|line_height:1.4″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]O estilo industrial de decoração é uma das várias vertentes da arte contemporânea. Trazendo conceitos ousados — e de certa forma inesperados —, ele tem recebido cada vez mais adeptos. Por isso, ele, naturalmente, gera dúvidas aos novos interessados. Neste post, vamos mostrar tudo o que faz desse estilo algo exclusivo e marcante. É a oportunidade perfeita para você considerar as particularidades dessa tendência e testá-la em casa. Confira! O estilo industrial e a sua corrente contemporânea A origem do estilo industrial ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1950 e 1970. Basicamente, ele integrava ideias típicas dos amplos ambientes industriais a um clima mais residencial. A Big Apple — Nova Iorque — é um de seus melhores exemplos. Não é raro encontrar alguns escritórios que utilizam a vertente industrial como a base de suas decorações. Vejamos, a seguir, algumas de suas características. Uso predominante de concreto, metal e tijolos Seja nas paredes, no teto ou, ainda, com as vigas de metal expostas em cantos calculados da casa, o estilo industrial explora muito os aspectos urbanos, principalmente em espaços mais amplos. Maior integração com o ambiente Ao contrário do que se costuma pensar dos ambientes desse tipo, o estilo industrial valoriza muito o espaço onde está inserido. Na verdade, ele destaca-se em lugares amplos, já que remete, justamente, aos ambientes das fábricas de onde vieram. Mistura constante de texturas O uso de texturas em paredes e em alguns móveis não só é incentivado, mas constitui uma parte essencial do estilo industrial. Nesse contexto, existem combinações de cores e de texturas que podem tornar o espaço ainda mais interessante. Cores mais sóbrias e comportadas Além de texturas mais escuras e relacionadas aos ambientes fabris, as cores dessa vertente são mais neutras e sóbrias. O tom pastel e, em alguns lugares, o tom metálico são os mais presentes, permitindo combinações ousadas e modernas. Em um primeiro momento, você pode considerar que essas características tornariam o local mais frio e sem vida. É aqui que a arte contemporânea entra em cena. Com seus detalhes únicos e técnicas modernas, eles realmente transformaram esse estilo para o que ele é hoje em dia. Como o estilo industrial é aplicado atualmente? Atualmente, as escolas artísticas modernas misturam-se bem aos ambientes industriais. A arte cinética, a action painting, e o expressionismo abstrato são exemplos conseguem se integrar, de forma única, às paredes longas, aos móveis centralizados e às estruturas de metal bem definidas. Combinando a modernidade da arte e o peso do industrial Você pode seguir os exemplos que citamos ou buscar, ainda, outras referências para montar o seu espaço com o estilo industrial. Na verdade, explorar as possibilidades que as técnicas modernas de decoração e de arte têm a oferecer é uma ótima estratégia. A grande reformulação artística foi originada, justamente, com a mescla de estilos. Veja, na sequência, algumas dicas práticas e rápidas para ousar um pouco no seu lar: crie um contraste entre os materiais do estilo industrial com a arte contemporânea. Se o metal é parte predominante dos móveis e paredes, utilize peças de madeira para decoração, como os quadros e a mesa central; uma boa ideia para deixar o espaço com um ar impactante é utilizar texturas e pinturas que remetam à vertente vintage. O estilo industrial começou quase após a Belle Époque — portanto, faça bom uso das referências; caso prefira algo mais moderno, explore bem as técnicas de decoração com metais, concreto e cimento queimado. Elas dão um toque inovador e sedutor ao seu espaço, sobretudo nos quartos. não deixe de buscar pinturas e peças específicas de arte que conversem com o estilo industrial. São elas que atribuem mais sobriedade ao local, bem como dão um toque pessoal. Gostou do estilo industrial? Deseja aplicá-lo com mais precisão ao seu lar? Então, assine a nossa newsletter! Por lá, oferecemos ainda mais detalhes para quem deseja dar um toque único e particular em sua casa.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/12″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1492671496964{margin-top: 90px !important;}”][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row]
Saiba mais sobre os 9 principais museus de São Paulo
[vc_row][vc_column width=”2/12″][/vc_column][vc_column width=”8/12″][vc_custom_heading text=”Saiba mais sobre os 9 principais museus de São Paulo” font_container=”tag:p|font_size:24px|text_align:left|color:%23000000|line_height:1.4″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Que São Paulo é a maior cidade do Brasil em aspectos territoriais e demográficos todos já sabem. Justamente por isso, ela está sempre fervilhando de novidades, festas e eventos culturais que servem às mais variadas preferências. Mas os museus de São Paulo têm todo um charme especial, pelo caráter histórico envolvido em cada um. Se você não é muito de visitar museus, quando for a São Paulo, reconsidere! A visita vale a pena para conhecer desde detalhes arquitetônicos até acervos impressionantes. E o melhor de tudo: existem opções de dias de visitação gratuita! Seja você paulistano ou um turista visitando essa cidade incrível, conheça nossas 9 sugestões de museus maravilhosos! 1. Museu de Arte de São Paulo O MASP é um dos cartões-postais mais icônicos da cidade, com uma arquitetura característica do modernismo brasileiro. Tem um enorme acervo, com obras de renovados artistas estrangeiros e nacionais, desde Cândido Portinari até Pablo Picasso e conta com um terraço panorâmico com uma vista espetacular. A visitação custa R$ 15, mas é grátis às terças. 2. Museu de Arte Moderna Localizado no Parque Ibirapuera, o MAM tem um acervo de mais de 4.000 obras, principalmente de artistas brasileiros. Conta também com exposições temporárias de diversos temas, desde pintura até fotografia. As entradas custam R$ 6, e a visitação grátis ocorre aos domingos. 3. Museu Afro Brasil Representa a cultura africana e afro-brasileira. É localizado também no Parque Ibirapuera e reúne diversos tipos de arte: pinturas, gravuras, esculturas e fotografias características da cultura afrodescendente, produzidas desde o século XVIII. As obras abordam temas como religião, trabalho, arte e escravidão, retratando a trajetória histórica do povo africano no Brasil. O preço do ingresso é R$ 6 e há entrada liberada aos sábados. 4. Estação Pinacoteca É componente da Pinacoteca do Estado e localiza-se próximo da Estação da Luz, no centro da cidade. Possui um impressionante acervo de mais de 100 mil obras de pintores e escultores. Além disso, recebe exposições temporárias, que fazem com que seja o 3º museu mais visitado na cidade. As entradas são de R$ 6 e grátis aos sábados. 5. Museu da Imagem e do Som O MIS é o museu paulistano que mais recebe visitantes por ano. Preserva obras de cinema, fotografia, vídeos e músicas historicamente documentados. Ficou conhecido principalmente desde que recebeu a exposição sobre o famoso seriado Castelo Rá-Tim-bum. É grátis às terças e, nos outros dias, custa R$ 6. 6. Museu da Casa Brasileira É o único museu brasileiro voltado exclusivamente para a arquitetura e o design. É localizado em uma casa dos anos 1940, abriga móveis e objetos fabricados desde o século XVII até o XX e conta com um grandioso jardim de 6.000 m². O preço normal de entrada é R$ 4 e gratuito aos sábados, domingos e feriados. 7. Museu do Futebol Localiza-se dentro do estádio do Pacaembu e divide seu acervo em três temas principais: emoção, história e diversão. É um dos museus mais tecnológicos de São Paulo, com artigos de torcida, vídeos, animações e jogos interativos. As entradas custam R$ 10 e são gratuitas aos sábados. 8. Museu de Arte Contemporânea Possui por volta de 10 mil obras em seu acervo, entre pinturas, gravuras, esculturas, fotografias, objetos e instalações. Recebe exposições temporárias também e é localizado num complexo construído nos anos 1950, a partir de projetos do arquiteto Oscar Niemeyer, dentro da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP). A entrada é gratuita. 9. Museu da Língua Portuguesa Foi construído para valorizar a riqueza da língua portuguesa e aproximar seus usuários ao redor do mundo. É localizado na Estação da Luz, bem no centro de São Paulo, e, desde 2006, recebeu mais de 3 milhões de visitantes. Está em reconstrução desde o incêndio ocorrido no dia 21 de dezembro de 2015 e sua reinauguração está prevista para 2019. Procure programar bem o roteiro de suas visitas. Assim, é possível combinar os dias de forma a fazer todas as visitas livres — e sobrar mais dinheiro para as lembrancinhas de viagem! Pronto para se aventurar pelos museus de São Paulo? Quais você já pôde visitar? Deixe seu comentário e conte-nos suas experiências culturais paulistanas![/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/12″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1492671496964{margin-top: 90px !important;}”][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row]
A arte em Minas Gerais: 3 curiosidades incríveis!
[vc_row][vc_column width=”2/12″][/vc_column][vc_column width=”8/12″][vc_custom_heading text=”A arte em Minas Gerais: 3 curiosidades incríveis!” font_container=”tag:p|font_size:24px|text_align:left|color:%23000000|line_height:1.4″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Podemos dizer, com tranquilidade, que a arte em Minas Gerais é uma das mais ricas e históricas do Brasil. Com obras que podem ser vistas e até vividas, ainda hoje, em diversas cidades mineiras é possível afirmar que se trata de um dos berços das artes brasileiras. Se você ainda não estava atento a esses detalhes, mostraremos algumas curiosidades bem interessantes a respeito. Assim como qualquer forma de arte, conhecer suas particularidades as tornam ainda mais significativas. 1. O barroco foi o primeiro movimento artístico brasileiro Esta é uma das primeiras escolas a serem estudadas quando se fala de arte no Brasil. O Barroco Mineiro se inspirou tanto nas raízes europeias, essencialmente de Portugal, quanto sofreu influências dos próprios movimentos brasileiros, de regiões como Rio de Janeiro e Salvador. O interessante no Barroco Mineiro é a forma como ele se desenvolveu com o passar das décadas, após o século XVIII. A influência católica, somada à identidade cultural já crescente no país, criaram ambientes únicos. Você pode ter um belo exemplo dessa relevância visitando Ouro Preto e Mariana. 2. O Circuito do Ouro é a porta de entrada para a arte em Minas Gerais Muitos artistas de destaque fizeram história na arte mineira. Além do conhecido Aleijadinho, há outros nomes, cujas obras podem ser vistas até hoje, como Manuel da Costa Ataíde, Antônio Francisco Lisboa e Mestre Valentim. Eles fecharam como as principais referências da época, ainda reconhecidas. Uma maneira muito simples de acompanhar esses feitos com seus devidos destaques é visitando a região do Circuito do Ouro. Trata-se de um conjunto de cidades, próximas da capital Belo Horizonte, que agrupa as principais obras desses artistas. Só para você saber, eis as cidades que fazem parte do circuito: Congonhas; Ouro Preto; Ouro Branco; Nova Era; Itabira. Fazer o tour por essas e outras cidades do circuito lhe proporcionarão uma verdadeira experiência histórica. 3. Aleijadinho foi o maior contribuidor da arte mineira É realmente muito difícil não falar da arte em Minas Gerais sem mencionar Aleijadinho. Em suas obras pelas várias cidades da antiga capitania mineira, ele foi o principal artista na expansão do barroco brasileiro. Suas obras, ainda existentes, possuem um valor inestimável. Acredita-se que ainda existem exemplares de suas esculturas e pinturas ainda não descobertos. Para quem não tem acesso, de forma mais facilitada, a essas obras raras, há alguns pontos públicos que você pode visitar. Dentre eles, podemos destacar: Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto; Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em Nova Lima; Santuário de Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas; Museu da Arte Sacra, em Mariana. Esses são apenas alguns dos vários exemplos de ótimos lugares para conhecer uma parte muito importante da história da arte brasileira. Os locais, devidamente cuidados, mantêm com fidelidade o clima da época. Gostou das curiosidades sobre a arte em Minas Gerais? Então, compartilhe com seus amigos, e não deixe de curtir nossa página no Facebook! Temos sempre novidades variadas de tudo que envolve a arte! Vale muito a pena conferir. Até a próxima![/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/12″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1492671496964{margin-top: 90px !important;}”][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row]
Você sabe como fazer uma decoração exclusiva para sua casa?
[vc_row][vc_column width=”2/12″][/vc_column][vc_column width=”8/12″][vc_custom_heading text=”Você sabe como fazer uma decoração exclusiva para sua casa?” font_container=”tag:p|font_size:24px|text_align:left|color:%23000000|line_height:1.4″ use_theme_fonts=”yes”][vc_column_text]Uma das preocupações mais comuns em relação ao próprio lar é conseguir uma decoração exclusiva. Isto é, algo que possa ser chamado unicamente de seu, que mostre um pouco de seus gostos e personalidade. Conseguir essas particularidades de forma ordeira e que faça sentido não costuma ser fácil inicialmente. Mas você pode fazer desse momento algo interessante para o seu dia a dia, e terminar com um lar ainda mais aconchegante. Vejamos como você pode trazer essas decorações exclusivas para sua casa. Explore os seus próprios gostos Isso diz muito respeito às peças que irão compor o seu ambiente. Eles podem ir desde algo mais relacionado a cultura pop, como Action Figures, até itens mais rebuscados e clássicos, como peças de cerâmica. O que importa é que, independentemente da peça escolhida, ela deve lhe trazer a sensação de paz e de lar que tanto deseja. Essa particularidade também se aplica aos móveis, desde a posição até o formato dos mesmos. Nunca siga uma tendência que não lhe diz respeito. Arte e artesanato são expressões de você mesmo Toda obra de arte é uma maneira de trazer o melhor de si mesmo. Buscar essas peças artísticas, ou do artesanato em geral, também é uma forma de expressar seus gostos e visões dentro de casa. O segredo aqui é saber como escolher essas peças. Observe cada cômodo da casa, e como cada peça artística vai conversar com o ambiente. Seguindo o princípio que o lar deve trazer essa sensação de aconchego, de nada adianta pecar pelo excesso, ou pelo caos. Saiba utilizar bem a arte ou o artesanato como um todo em casa. Descubra suas verdadeiras cores Uma forma bem sutil e interessante de trazer harmonia e personalidade ao seu ambiente é o uso consciente das cores. Tons mais claros e fortes trazem um ambiente mais vívido e alegre, enquanto tons mais escuros e foscos trazem mais seriedade e classicismo. Para deixar essas particularidades ainda mais complexas, você pode buscar texturas específicas, que trazem essas cores de formas únicas. Esses detalhes, combinados aos móveis e peças escolhidas a dedo, deixarão sua casa muito mais interessante. Dê o toque final em sua decoração exclusiva E por fim, o toque de mestre está em você mesmo. Sempre existe aquela peça especial, exclusiva, que centraliza todo o ambiente em que se encontra. Caso esteja em dúvidas sobre a forma de trazer uma decoração exclusiva para sua residência, comece primeiro por essa peça, pois ela fará toda diferença. Quanto a peça em si, ela está por sua escolha. Pode ser um quadro de maior destaque, um troféu que tenha conquistado, um certificado profissional, ou qualquer outro item que, para você, seja muito importante. Ao final, todo o ambiente vai mostrar o quanto esse item é especial. Fazer uma decoração exclusiva, no fim das contas, é expressar sua própria personalidade de uma forma simples, direta e organizada. E agora que você sabe como fazê-lo, que tal compartilhar essas dicas nas redes sociais? Garanto que os novos aventureiros de suas próprias casas irão adorar as dicas. Até a próxima![/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/12″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1492671496964{margin-top: 90px !important;}”][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row]